quarta-feira, 24 de novembro de 2010

BREU




Fecho-me no meu casulo
De onde não saio
Por nada nem por ninguém
Sinto-me seguro
Neste meu Mundo Sombrio
Que criei só para mim
Sem orgulho nem brio
Escuro como breu

Odeio a claridade, fere-me os olhos
Prefiro a obscuridade desta solidão
Assim não tenho que me justificar
Não tenho que viver uma mentira
Vivo uma verdade merdosa
Mas que é só minha
Que não se aninha
Que não se acomoda

Estamos fora de moda
Mas o que é que isso importa?

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