Se querer é poder
Só não temos o que não queremos
Somos fracos, cobardes
Desistimos à primeira adversidade
E depois ainda nos queixamos
Da falta de sorte, do azar
Do mau-olhado que alguém nos possa mandar
Nunca admitindo que somos nós próprios os culpados
Somos as amarras que nos prendem
Deixamo-nos amar ou ser mal amados
Acabando sempre por desculpas arranjar
E por mais esfarrapadas que sejam
Teimamos em aceitar
Quando o que devíamos fazer
Era começar a acreditar em nós próprios
Sem nada a perder, nada a temer
"O que é preciso é gente
ResponderEliminargente com dente
gente que tenha dente
que mostre o dente
Gente que não seja decente
nem docente
nem docemente
nem delicodocemente
Gente com mente
com sã mente
que sinta que não mente
que sinta o dente são e a mente
..."
Olá Filipa, passei por aqui e a propósito do poema postado, lembrei-me deste outro da Ana Hatherly.
:))
Olá António :)
ResponderEliminarObrigada!