terça-feira, 26 de abril de 2011

Caminho



Caminho
Rumo ao incerto
Com a certeza de que nada levo na bagagem a não ser tudo
Tudo o que fui semeando ao longo dos anos
Espero colher em breve
Passam os dias, os meses, os anos,
O tempo continua ameno
Assim como a vontade de querer sempre o que não se tem,
O que não se pode ter
Pode-se ter tudo, pode-se querer tudo
Neste mundo de sonhos encontro alguma paz nos pesadelos
A realidade mata-me lentamente
A irrealidade desperta-me os sentidos
Caminhando sigo o meu caminho
Ora cheio, ora vazio
De mim e de ti
E sinto que morri
Para renascer novamente

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